Nos dias 11 e 12 de julho de 2009 realizou-se em são Paulo o 2º congresso estadual do Partido , diante de uma conjuntura nefasta e de profundas reflexões do ponto de vista de classe trabalhadora .
Na prática, o congresso estadual foi tensionado pelo congresso Nacional que será realizado em Agosto de 2009 também na capital de São Paulo.
A tentativa de polarização entre a Ação Popular Socialista (APS) e o Movimento de Esquerda Socialista (MES) se deu mais em função dos conflitos nacionais com acusações que ganharam as páginas da grande imprensa, em detrimento dos conflitos estaduais e das demandas que o partido deve responder na conjuntura estadual em relação ao processo eleitoral , bem como, aprofundar um plano de ação capaz de enfrentar o Tucanato e o PT no Estado.
Do ponto de vista da conjuntura, a polêmica sobre o eixo de ação foi polarizada pela afirmativa de um eixo ético- moral, que se materializa pelo fora Sarney e outro eixo estratégico, sem negar a atuação tática da nossa luta pelo fora Sarney e o Senado.
Outro ponto que chamou a atenção foi o financiamento de campanha, onde membros do MES, defenderam a atuação do partido em Porto Alegre, ao aceitar o financiamento de campanha pela multinacional Gerdau e Tauros às candidaturas do Psol na região.Convém salientar que essa deliberação feriu a conferência Eleitoral realizada, bem como o estatuto do Partido.
Não seria também aético desrespeitar as deliberações partidárias e o próprio estatuto do Partido?
Sobre a estratégia eleitoral, o tema foi bastante tenso, uma vez que se espera que a Companheira Heloisa Helena seja nossa candidata a Presidência da República, onde a mesma deve abrir mão de projetos pessoais em nome da construção coletiva. De qualquer forma, entendemos que esse debate deve ser esgotado até o 2º congresso nacional, para viabilizarmos a interlocução eleitoral , uma vez que os demais partidos estão na rua com seus candidatos definidos. Tudo indica que a companheira Heloisa Helena deve ser candidata ao Senado, com viabilidade.
Também defendemos nos grupos que em São Paulo, deveríamos abrir esse debate nos núcleos do Partido já, e na primeira quinzena de Setembro o Partido deveria realizar uma plenária estadual para definir esse processo em relação aos proporcionais e majoritários.
Do ponto de vista partidário, apresentamos emendas que foram aprovadas em relação a criação das regionais do Partido, a exemplo do vem ocorrendo na região do Grande ABC.
Em relação à unidade Sindical rumo à construção de uma nova central sindical, foi aprovado que realizaremos uma conferência sindical antes do congresso Nacional do partido para deliberar políticas rumo a necessária unidade entre a Conlutas e Intersindical e demais setores sociais.
Considero que a aprovação em plenário da criação de uma secretaria Estadual de negras e negros do Psol, foi um avanço significativo da nossa atuação étnica, bem como, foi aprovado que devemos realizar uma ampla campanha em nível Municipal, Estadual e Nacional pela imediata implantação do feriado de 20 de novembro no Brasil, além de outras bandeiras históricas do movimento negro.
Nosso posicionamento em relação a uma moção de apoio a reunião da executiva que ocorreu no dia 10 em São Paulo,foi pela abstenção com declaração de voto, uma vez que o foro apropriado para se recorrer dessa decisão não na o Congresso Estadual, e sim o diretório nacional e as instâncias nacionais e não as instâncias estaduais do Partido.
Constatamos ainda que a corrente que mais cresceu no estado foi a corrente TRABALHADORES NA LUTA SOCIALISTA (TLS), que individualmente é a segunda força do Partido no Estado de São Paulo, conforme resultado:
Chapa 1 – CSOL, CST,LSR e Mandato Raul Marcelo – 44 votos;Chapa2-APS, Enlace, Independentes – 119 votos;Chapa 3 – MTL - 7 votos;Chapa 4 - TLS - 28 votos;Chapas 5 – Militantes de Ribeirão Preto – 3 votos;Chapa 6 – MÊS e mandato Carlos Giannazi – 27 votos;Total - 228 votos.
Quero parabenizar a atuação dos membros delegados e dirigentes da TLS pela brilhante atuação no congresso Estadual do Psol e pela efetiva participação e atuação em plenário. A direção estadual do Parido foi eleita a partir de um campo político composto pela APS, TLS e Enlace , sendo reeleito para presidente Estadual do Partido o companheiro Miguel Carvalho.
LUTAR É PRECISO!!!
ALDO SANTOS, Sindicalista, membro do diretório nacional e presidente do PSOL em SBC.(13/07/09
Na prática, o congresso estadual foi tensionado pelo congresso Nacional que será realizado em Agosto de 2009 também na capital de São Paulo.
A tentativa de polarização entre a Ação Popular Socialista (APS) e o Movimento de Esquerda Socialista (MES) se deu mais em função dos conflitos nacionais com acusações que ganharam as páginas da grande imprensa, em detrimento dos conflitos estaduais e das demandas que o partido deve responder na conjuntura estadual em relação ao processo eleitoral , bem como, aprofundar um plano de ação capaz de enfrentar o Tucanato e o PT no Estado.
Do ponto de vista da conjuntura, a polêmica sobre o eixo de ação foi polarizada pela afirmativa de um eixo ético- moral, que se materializa pelo fora Sarney e outro eixo estratégico, sem negar a atuação tática da nossa luta pelo fora Sarney e o Senado.
Outro ponto que chamou a atenção foi o financiamento de campanha, onde membros do MES, defenderam a atuação do partido em Porto Alegre, ao aceitar o financiamento de campanha pela multinacional Gerdau e Tauros às candidaturas do Psol na região.Convém salientar que essa deliberação feriu a conferência Eleitoral realizada, bem como o estatuto do Partido.
Não seria também aético desrespeitar as deliberações partidárias e o próprio estatuto do Partido?
Sobre a estratégia eleitoral, o tema foi bastante tenso, uma vez que se espera que a Companheira Heloisa Helena seja nossa candidata a Presidência da República, onde a mesma deve abrir mão de projetos pessoais em nome da construção coletiva. De qualquer forma, entendemos que esse debate deve ser esgotado até o 2º congresso nacional, para viabilizarmos a interlocução eleitoral , uma vez que os demais partidos estão na rua com seus candidatos definidos. Tudo indica que a companheira Heloisa Helena deve ser candidata ao Senado, com viabilidade.
Também defendemos nos grupos que em São Paulo, deveríamos abrir esse debate nos núcleos do Partido já, e na primeira quinzena de Setembro o Partido deveria realizar uma plenária estadual para definir esse processo em relação aos proporcionais e majoritários.
Do ponto de vista partidário, apresentamos emendas que foram aprovadas em relação a criação das regionais do Partido, a exemplo do vem ocorrendo na região do Grande ABC.
Em relação à unidade Sindical rumo à construção de uma nova central sindical, foi aprovado que realizaremos uma conferência sindical antes do congresso Nacional do partido para deliberar políticas rumo a necessária unidade entre a Conlutas e Intersindical e demais setores sociais.
Considero que a aprovação em plenário da criação de uma secretaria Estadual de negras e negros do Psol, foi um avanço significativo da nossa atuação étnica, bem como, foi aprovado que devemos realizar uma ampla campanha em nível Municipal, Estadual e Nacional pela imediata implantação do feriado de 20 de novembro no Brasil, além de outras bandeiras históricas do movimento negro.
Nosso posicionamento em relação a uma moção de apoio a reunião da executiva que ocorreu no dia 10 em São Paulo,foi pela abstenção com declaração de voto, uma vez que o foro apropriado para se recorrer dessa decisão não na o Congresso Estadual, e sim o diretório nacional e as instâncias nacionais e não as instâncias estaduais do Partido.
Constatamos ainda que a corrente que mais cresceu no estado foi a corrente TRABALHADORES NA LUTA SOCIALISTA (TLS), que individualmente é a segunda força do Partido no Estado de São Paulo, conforme resultado:
Chapa 1 – CSOL, CST,LSR e Mandato Raul Marcelo – 44 votos;Chapa2-APS, Enlace, Independentes – 119 votos;Chapa 3 – MTL - 7 votos;Chapa 4 - TLS - 28 votos;Chapas 5 – Militantes de Ribeirão Preto – 3 votos;Chapa 6 – MÊS e mandato Carlos Giannazi – 27 votos;Total - 228 votos.
Quero parabenizar a atuação dos membros delegados e dirigentes da TLS pela brilhante atuação no congresso Estadual do Psol e pela efetiva participação e atuação em plenário. A direção estadual do Parido foi eleita a partir de um campo político composto pela APS, TLS e Enlace , sendo reeleito para presidente Estadual do Partido o companheiro Miguel Carvalho.
LUTAR É PRECISO!!!
ALDO SANTOS, Sindicalista, membro do diretório nacional e presidente do PSOL em SBC.(13/07/09