sábado, 24 de outubro de 2009

REORGANIZAÇÃO SINDICAL URGENTE

SEMINÁRIO DE REORGANIZAÇÃO SINDICAL.
CAPITAL E GRANDE SÃO PAULO
SINDISPREV 19/10/09
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PAUTA:
Conjuntura ;
Reorganização.
No período da manhã ocorreu o debate de conjuntura, onde as diversas forças ali presentes registraram suas análises diante da atual conjuntura. Discorreram sobre a crise econômica mundial, pré-sal, copa do mundo/olimpíadas no Brasil, governo Lula , eleições 2010 entre outros pontos.
Após o almoço foi instalada a mesa para o debate sobre a reorganização sindical, onde foram apresentadas as diversas posições sobre tal debate (concepção de central, natureza, caráter) que passamos a sintetizar abaixo. Cabe registrar que a polêmica ficou centrada no debate sobre o caráter da nova central, ou seja, se ela devia ser sindical, popular e estudantil – raramente esbarrando em outros pontos como a estrutura e funcionamento, democracia operária, programa etc.
1- Defesa da construção de uma central sindical, popular e estudantil, inclusive composta por movimento negro, movimento de mulheres, opressão sexual (LGBTT). Nesta posição estão basicamente dois setores o PSTU e o Bloco de Resistência Socialista. O PSTU dirige mais de 80% da Conlutas e o BRS é um bloco formado por setores minoritários do PSOL, entre eles o LSR. Argumentam que em nada vai atrapalhar o movimento revolucionário a composição da direção de uma nova central com todos os setores que componham o movimento social e ainda que o formato da Conlutas contempla todos esses setores hoje e que não poderiam excluí-los agora na hora de uma nova reorganização.
2- Defesa da construção de uma nova central sindical e popular. Nesse posicionamento ficariam fora da direção da central os movimentos de gênero, negros, sexistas e estudantes. Essa é a nossa posição (TLS), do PSOL, da INTERSINDICAL, setores da Conlutas (CST, FOS). Os trabalhadores são quem dirigem os trabalhadores, os movimentos citados são mais amplos, contemplam trabalhadores, e não-trabalhadores, não respeita o corte de classe, e no caso dos estudantes trata-se de um momento da vida e não do seu ser, uma vez que vão deixar de ser estudantes para tornar-se trabalhadores.
Sobre o calendário, os defensores da central sindical e popular apontam para março a data do encontro de fundação da nova central, uma vez que, o ano que vem é ano eleitoral e depois desse período entre no processo eleitoral dificultando efetivamente a reorganização para 2010. Enquanto o outro setor (PSTU) acredita que não deve acelerar o processo e não aponta uma data, avaliando que março está muito próximo.
A avaliação que fazemos é que a polêmica sobre os movimentos de opressão e estudantil estar ou não na nova central mascara o debate que está travando o processo de criação da nova central, a saber quem será a direção na nova central. Tudo indica que o PSTU só consegue ser maioria se trouxer aqueles setores para a direção, caso contrário, não serão. Neste sentido, parece-nos que preverem travar a política até resolver esta questão de controle do aparelho. Mesmo porque do ponto de vista teórico eles também reconhecem a centralidade do trabalho (e dos operários) no processo revolucionário.
Nossa participação no seminário ficou muito aquém da nossa representação, estávamos em dois (Ederaldo/Soraya). Sabemos da sobre carga de agenda neste final de ano, daí a necessidade de escolhermos prioridades e concentrar nossa energia. A participação efetiva no processo de reorganização sindical é fundamental para o TLS, não podemos ficar a margem desse debate. Daí todos os nossos militantes das diversas categorias devem se incluir e se inteirar dessa agenda, lembrando que dias 1 e 2 de novembro, na quadra dos bancários (SP), ocorrerá o seminário nacional de reorganização sindical. As coordenações de política sindical da TLS devem organizar e garantir nossa participação.
PRESENTES:
CONLUTAS, INTERSINDICAL, PASTORAL OPERÁRIA, MTST, MTL. TLS e outras

Ederaldo
Pela Coordenação Dirigente Central da TLS .

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