sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

CRESCE A PRÉ-CANDIDATURA DE PLÍNIO PRESIDENTE

Cresce a pré-candidatura de Plínio de Arruda Sampaio.

No dia 22 de dezembro de 2009 foi realizada uma importante plenária em SBC,de apoio a pré-candidatura de Plínio de Arruda Sampaio com a presença de aproximadamente 80 pessoas, que participaram ativamente do evento regional .
Por mais de duas horas, o Plínio falou e ouviu propostas e considerações sobre o acerto do lançamento de sua pré-candidatura a Presidência da República pelo Psol.
A plenária foi representativa, com filiados e lideranças de São Caetano doSul, Santo André, Diadema e São Bernardo do Campo, além da presença de representantes do PSTU.
O companheiro Plínio, fez profundas reflexões sobre a importância da Educação e a valorização do magistério, do papel estratégico do Pré-Sal e o profundo zelo pelo meio ambiente que está comprometido pelo capitalismo predatório. Chamou atenção para o papel da Soberania Nacional e regional, diante da instalação das Bases Americanas na Colômbia,pois as mesmas significam uma agressão e uma afronta ao continente latino-americano.
Falou do seu compromisso histórico com uma reforma agrária pra valer, além do seu empenho com a saúde habitação e da necessidade de se rediscutir uma nova matriz da mobilidade e outros temas apresentados no debate.
Elogiou as resoluções políticas da ultima reunião do Diretório Nacional afirmando que tem concordância com as mesmas e disse que se seu nome for escolhido pelo Partido, seu plano de governo será construído a partir das entidades de classe e do povo organizado.
Em relação à estratégia eleitoral destacou três pontos:
1-Programa: Construir um programa de esquerda para unificar o partido e a esquerda brasileira, numa política de aliança com o PSOL, PSTU e PCB, tendo por base a luta pelo socialismo. Esse programa deve ser formulado a partir das entidades de classe e dos lutadores brasileiros;
2-Discurso: Deve ser Coerente e conseqüente , voltado para a grande maioria do povo brasileiro , sintonizado com os anseios e necessidades de mudanças e destruição do capitalismo rumo a construção do Socialismo;
3-Atitude: Destacou a atitude Moral, pois “não se faz uma revolução sem uma moral revolucionária”.
Em relação à disputa interna, considerou um erro qualquer possibilidade de alianças para fora do partido, fundamentalmente com partidos da base governista como é o caso do Partido Verde, que através de sua candidata(Marina Silva) apoiou as principais políticas que comprometem o meio ambiente.
Sobre a divulgação da campanha, devemos usar todas as formas de comunicação disponível,além de reuniões , debates e o eficaz o corpo-a-corpo eleitoral .
Prioritariamente, devemos imediatamente utilizar a comunicação alternativa como meio prático para atingir-via internet a opinião, formando uma rede capilarizada de comunicação para fazer a diferença.
Por último, disse que as candidaturas de Serra e Dilma representam o continuísmo capitalista e assumiu o compromisso de juntos construirmos um novo país com uma campanha que deve ter dois objetivos:espargir as sementes do Socialismo Científico e vencermos a disputa eleitoral em 2010.

Construir o socialismo é preciso !!!


Aldo Santos
Sindicalista, Presidente da Associação do professores de filosofia do Estado de São Paulo, Coordenador da Corrente política TLS, membro do diretório Nacional e da Executiva Estadual do Psol.(24/12/09)

domingo, 20 de dezembro de 2009

MANIFESTO DE APOIO A CANDIDATURA DE PLINIO DE ARRUDA SAMPAIO

MANIFESTO DE APOIO A PRÉ- CANDIDATURA DE
PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

A corrente política, Trabalhadores na Luta Socialista, TLS, vem a público manifestar o seu apoio a pré-candidatura do companheiro Plínio de Arruda Sampaio à Presidência da República. Fazemos isso por alguns motivos que passamos a apontar:
Entendemos que o PSOL não pode deixar de apresentar uma alternativa de esquerda para a classe trabalhadora no processo eleitoral de 2010, e tem o dever de desmascarar aquelas que não têm legitimidade para falar em nome da nossa classe.
É imperativo que apresentemos um programa que denuncie a política neoliberal e seus implementadores, que reafirmemos não haver saída para nossa classe dentro do capitalismo e que é tarefa histórica da classe trabalhadora realizar sua emancipação.
Faz-se necessário demonstrar que a luta pela reforma agrária e urbana, a defesa da saúde e da educação de qualidade, a garantia do emprego e da moradia, a melhoria de salários e de condições de vida para os aposentados, o combate ao latifúndio e o desmatamento, dentre outras reivindicações históricas do povo trabalhador, não são atendidas, pois o governo fez opção por satisfazer os desejos do grande capital internacional e nacional.
Temos que fazer a denúncia que a classe dominante brasileira se apropriou do Estado e o administra como se fosse uma propriedade privada, entrega o patrimônio do país por meio das privatizações, processo que atende aos interesses do capital internacional, além disso, aparelhados no Estado roubam os cofres públicos, exemplos não nos faltam: MENSALÃO do DEMO, do PSDB e do PT. Sabemos que esses são os que vieram a público, porém existem outros a serem denunciados.
O PSOL não pode se abdicar de seu papel histórico de contribuir efetivamente para o avanço da consciência de classe, de ser um pólo aglutinador de lutadores e lutadoras, de potencializar a organização dos movimentos sociais, de liderar a esquerda combativa nesta conjuntura de crise do capital e do refluxo da classe trabalhadora.
A candidatura Pínio, objetiva:
1-Unir o Partido, tendo por base um programa Socialista , diante da ameaça de retrocesso político ideológico com o eventual apoio a Marina Silva do PV;
2-Unir a esquerda fragmentada entorno de uma reflexão e ação eleitoral que combata o neoliberalismo;
3-Se contrapor a ofensiva do avanço da direita que vem dando sinais de rearticulação no mundo inteiro;
4-Apresentar para a sociedade uma candidatura com a cabeça erguida e com as mãos limpas, diante do lamaçal que permeia o Senado e com as práticas do mensalão, que é uma verdadeira excrescência para nosso País.
Nesse sentido é inadmissível pensar qualquer política de aliança fora dos marcos da classe, e da luta revolucionária.
Nós, da TLS, estamos convencidos de que o companheiro Plínio de Arruda Sampaio deve ser o nosso timoneiro, que quebre a falsa bipolarização que tentam vender para o povo e seja o porta-voz para difundir que é possível construir uma sociedade sem opressores e oprimidos, sem exploradores e explorados, enfim, que é possível construir uma sociedade justa, igualitária e solidária: SOCIALISTA.


São Paulo, Dezembro de 2009.


TRABALHADORES NA LUTA SOCIALISTA.
(TLS)

PROFESSORES (AS) CHORANDO

PROFESSORES (AS) CHORANDO!!!

Os dias 13 e 20 de dezembro de 2009, ficarão na memória dos professores como datas de flagrante desrespeito pedagógico e humilhação aos educadores, que ao longo de suas histórias dedicaram-se e serviram ao governo do Estado, cuja recompensa tem sido o desrespeito, a humilhação e a ofensa a dignidade humana.
Milhares de professores foram submetidos à prova eliminatória, cujo objetivo central não é a promoção para o emprego e sim para o desemprego ou subemprego.
O governo no melhor estilo de “dividir para governar”, dividiu os educadores em categorias (f,L,O...), quebrando a espinha dorsal do movimento sindical , nos velhos tempos liderado pela APEOESP, que agora se limita a fazer bravata, dizendo que o ano letivo não vai começar, lavando as mãos como Pilatos em relação ao desemprego e o subemprego dos OFAs (categoria F) e as demais categorias que o governo introduziu. Normalmente se faz uma prova para o ingresso no serviço público ou admissão na iniciativa privada. No Estado de São Paulo foi diferente: ao não atingir a pontuação exigida, o resultado da prova servirá e será usado para a promoção do desemprego ou subemprego, embora a diretoria da APEOESP chame isso de estabilidade. Na pratica, o professor da categoria F que não obtiver a nota exigida, ganhara por atividades auxiliares nas unidades escolares o correspondente a 12 aulas (Estabilidade da fome), os demais que são eventuais ou lecionam mais recentemente, fizeram a prova e caso não acertem o exigido por lei ficarão impedidos de lecionar em 2010.
No início do ano 2010, será a vez dos efetivos que serão submetidos a esse ritual de tortura, coisa que nenhuma outra categoria é submetida anualmente com esse tipo de avaliação , como critério de evolução.
O governo acabou assim com a carreira do magistério, congelou o salário de mais de 90% categoria e a diretoria do Sindicato se limita a fazer bravata dizendo que o ano letivo não vai iniciar. Lamentavelmente a oposição alternativa – MTS/PSTU - embora faça a crítica ao governo, também referenda essa política, ao passo que no dia da prova (20/12/2009) distribuíram panfletos com os seguintes dizeres: “ Em 2010 nada será como antes: Vamos dar o troco! ... Vamos à luta já no início do ano letivo!” ou seja, os participantes da prova foram preteridos até mesmo por setores da oposição alternativa que a exemplo da diretoria central lavaram as mãos, transferindo a “luta” para o ano que vem, legitimando assim a política dos tucanos no poder.
Dia 13 e 14 acompanhamos vários relatos de sofrimento, humilhação e choro de colegas que estão desamparados, pois o governo humilha de um lado e o sindicato se desobriga dessa demanda, jogando ou transferindo para o ano que vem eventuais lutas, que em minha opinião não passa de justificativas e legitimação do atual estado de penúria que a categoria vem passando, num pacto explícito de políticas combinatórias em nível nacional e estadual.
É preciso reação dos educadores para que possamos nos reunir ainda esse ano e exigir do governo que nenhum professor seja prejudicado com essas provas, de caráter subjetivo e de fins duvidosos. Hoje no dia 20, vários professores não tiveram tempo suficiente para concluir efetivamente a referida prova, tendo que entregar apressadamente. Nos corredores nos deparamos com professoras chorando e desabafando sobre o sóbrio fim de ano que está longe de ser um feliz ano novo.
Aberração maior se deu no fato de que os professores que realizaram suas provas sequer puderam trazer o caderno de prova/resposta, para eventual contestação e quiçá posteriormente ser objeto de recurso. Ratificando assim os tempos de repressão onde inexistia o direito ao contraditório e à ampla defesa.
A única saída é nossa organização e união em torno dos que estão sendo vítimas desse complô do governo com o “consentimento” da diretoria do sindicato, para que possamos passar esse sindicato a limpo, lutando e conquistando nossos direitos, bem como derrotando esse governo que é o responsável pelo fracasso da educação no Brasil, embora insista em transferir para os professores a sua incompetência ao longo de suas administrações.
Este é mais um episódio que retrata a angústia, o sofrimento e o desespero que cotidianamente os professores (as) são submetidos no ambiente escolar. Até quando?

Lutar é preciso!!!

Aldo Santos.
Sindicalista, presidente da Associação dos Professores de filosofia do Estado de São Paulo, coordenador da Corrente política TLS, e membro da Executiva Estadual e membro do Diretório Nacional do Psol (20/12/2009)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

COMENTÁRIO SOBRE O ARTIGO DOS 20 ANOS DA VILA LULALDO

Comentários sobre o artigo dos 20 anos da VILA LULALDO.

1-Aldo, meu santo! A história se faz na luta, e disso eu sei que você entende. Onde quer que esteja. Os lutadores não cansam, ainda que envelheçam! E esses são poucos. Que bom que eu tenho um amigo assim. Um beijo grande.
Ana Valim

2-Boa tarde, Aldo! Fica seu depoimento para meu arquivo e minha reflexão.
Depois vc. me escreve para informar como ficou a regularização fundiária. Houve algum acordo? Como que a Justiça, no sentido institucional da palavra, se pronunciou? Abraços.
Prof. Luis.

3-Que história emocionante companheiro, esse povo tem no sangue a bravura de Antonio Conselheiro, Zumbi dos Palmares e tantos outros. Infelizmente, ainda falta muito para conquistarem o respeito por parte dos que governam o nosso município, mas todo apoio aos moradores da Vila LulAldo, parabéns aos companheiros que ficaram do lado dos oprimidos.
Abraço.
Teotônio ex-conselheiro da Apeoesp-SBC.

VILA LULALDO: 20 ANOS DE LUTA, RESISTÊNCIA E CONQUISTA.
No dia 03 de Dezembro de 2009, os moradores da Vila Lulaldo comemoraram 20 anos de luta, resistência e conquista, por ocasião da ocupação que chocou o conservadorismo da cidade de São Bernardo do Campo. Essa é uma conquista definitiva, um exemplo concreto de quem luta conquista e, que, quando o poder público não responde as demandas sociais, o povo constrói suas alternativas em busca de uma vida melhor.
Precisamente, 20 anos atrás, eu estava em casa quando recebi um telefonema do companheiro Taná (assessor político do nosso gabinete) dizendo que a “festa” seria a noite e que eu estava convocado.
Compareci no horário combinado, juntamente com outros assessores do gabinete.
Acompanhei passo-a-passo toda a movimentação, como a medida dos terrenos (feita com um barbante), a definição das ruas e o operativo para a transferência de parte moradores da Vila Jurubeba para o terreno que ficava ao lado do Jardim Jussara.
Iniciada a ocupação, por volta da meia noite erguemos o primeiro barraco (da Emília) que passou a ser uma espécie de Central da ocupação. A Emília estava doente e frágil, mas não faltava valentia, coragem e determinação, pois todos estavam convictos de que era preferível lutar até as últimas conseqüências, do que morrer soterrados nos morros da Vila Jurubeba.
Para passar a noite, ela (Emilia)fazia um café forte, e,de vez em quando tomávamos uma talagada de cachaça para animar e suportar as dificuldades e o cansaço que por vezes tomava conta das pessoas.
Existia uma sensação de felicidade e medo entre os ocupantes. Felicidade porque estavam saindo de uma área (Vila Jurubeba) que estava prestes a desmoronar. O medo era sobre o que poderia acontecer com a repressão policial, com a reação da Administração do Prefeito Mauricio Soares e a voracidade especulativa do proprietário da área, Sergio Canastreli.
Lembro-me do Agenor, da Emília, do Taná, do Barba e tantos outros (as) que heroicamente lideraram aquela vitoriosa ocupação.
Essa ocupação aconteceu em decorrência da total omissão do poder público (na época, o prefeito era o Dr. Mauricio Soares do PT), uma vez que partes dos moradores já estavam alojados na sede social do Jardim Jussara, inclusive, com parte das casas danificadas pela ocorrência de chuvas, ventanias e tempestades.
A ocupação de um novo local foi a única saída encontrada pelos moradores. Portanto, essa ocupação tinha o propósito claro e objetivos definidos: ocupar, resistir, construir e conquistar.
No dia 4 de dezembro, logo cedo dividimos as tarefas: um grupo fazia a transferência dos barracos, outros mediam os terrenos, outros buscavam alimentação e outros buscavam apoio político para resistir na área ocupada.
A imprensa fez um estardalhaço e a polícia também estava por perto. Na cidade era um comentário só. Desde o início apoiei a ocupação, depois, o subprefeito Chicão também passou a apoiar deliberadamente os moradores.
O Executivo endureceu com o movimento a tal ponto que o prefeito Maurício Soares e seu Vice- Djalma Bom demitiram o subprefeito do distrito do Riacho Grande. Convém salientar que o companheiro Chicão foi eleito pelo voto popular dos moradores do Riacho Grande.
A bancada de vereadores do PT, em 1989, condenou o nosso apoio à ocupação e o partido se reuniu para discutir a minha participação nessa ocupação. Uns defendiam o meu afastamento do partido, outros defendiam a perda do mandato de vereador, mas em nenhum momento tive dúvida da necessidade daquela ação e do nosso irrestrito apoio a população carente e abandonada pelos sucessivos prefeitos desta cidade.
Lembro-me dos freqüentes discursos conclamando os moradores a resistir, pois a história dos trabalhadores deveria ser escrita pelos próprios trabalhadores e que a nossa atuação, também, era a história viva que estávamos escrevendo. Numa Assembleia foi pautado o debate sobre o nome da Vila e das ruas. Mesmo com dificuldades respiratórias, a companheira Emília levantou a mão e pediu a palavra, apresentando sua proposta de nome.
Após justificar sua proposta afirmou: “A nossa Vila deve receber o nome dos nossos Lutadores que todos conhecemos”. Todos ficaram em silêncio. Ela então complementou: “Minha proposta é que nossa Vila Tenha o nome de VILA LULALDO, em homenagem ao LULA e ao Aldo, pois o LULA é um grande lutador e nos representa no Brasil inteiro e o Vereador ALDO SANTOS é quem nos apóia e está com a gente dia e noite aqui no terreno”. Todos aplaudiram. Após a votação dos vários nomes, a proposta vencedora foi a proposta apresentada pela guerreira Emília Belomo.
A denominação foi objeto de grande repercussão e destaque na grande imprensa, pois a homenagem aprovada pela assembleia dos moradores, durante muito tempo e até nos dias atuais, ainda, é vítima de preconceito dos políticos reacionários que não respeitam a história dos pobres e a soberania popular.
Nas assembleias, várias lideranças populares usavam a palavra para expressar a solidariedade de classe, como o Tonhão, Dagmar, Geraldo, Boni e outros.
A resistência dos moradores foi grande: com a realização de assembleias permanentes, atos, passeatas, fechamento da Via Anchieta e todas as formas de lutas necessárias para garantir a fixação dos moradores na área ocupada.
Foi uma luta acertada e VITORIOSA, pois os moradores estão lá até hoje muito bem e obrigado. No início era um sonho que aos poucos se transformou em realidade e hoje existe uma cidade, onde convivem aproximadamente 400 famílias, livres do temor do soterramento, do aluguel, e das ameaças de reintegração de posse.
Recentemente tentaram leiloar a área, mas, na prática, essa área pertence aos moradores que não abrem mão de sua luta, sua história e da conquista consolidada ao longo desses 20 anos de “vida nova”.
Exigimos que o Prefeito Luiz Marinho, amigo inseparável do Presidente LULA, faça a imediata regularização fundiária da vila sem custos para os moradores, bem como deve urgentemente viabilizar as melhorias necessárias, como: guias, sarjetas, asfalto, iluminação pública, creches, Unidade Básica de Saúde e outras.
Vila LULALDO, uma história marcada por bravura, consciência política e determinação dos moradores que ocuparam, lutaram, resistiram e construíram sonhos e vidas como protótipo de uma nova realidade social.
Todas as ocupações que ocorreram no município, na verdade, apontam para a inoperância do poder público, que não apresenta política habitacional capaz de responder previamente a demanda da população empobrecida.
Nesse sentido, quando o poder público não resolve, o povo organizado aponta o caminho e a solução para responder ao déficit habitacional que em nossa cidade é de aproximadamente 60 mil moradias.
Parabéns aos moradores da jovem Vila Lulaldo, que têm muita história a contar para as novas e futuras gerações, ao mesmo tempo em que essa luta representa um grande farol político na resistência e transformação social rumo à construção de uma nova sociedade, justa, igualitária e Socialista.
OCUPAR, CONSTRUIR, RESISTIR E CONQUISTAR É PRECISO!!!

Aldo Santos
Sindicalista, Coordenador da Corrente política TLS, Presidente da Associação dos professores de filosofia do Estado de São Paulo, membro do Diretório Nacional e da Executiva Estadual do Psol (03/12//09)

Carta aos professores

Carta aos Professores(as)
Tempo de Serviço Será Considerado na Prova.
A secretaria de educação publicou a resolução 91/2009 em 08/12/2009 que estabelece as condições para aproveitamento do tempo de serviço dos professores ofa’s no processo seletivo/prova; o professor poderá usar até 08 pontos como dias trabalhados para compor a nota da prova – cada dia corresponderá a 0,004 – e as notas mínimas serão reduzidas; para a classificação final o tempo será computado integralmente até o limite de 80 pontos, como é atualmente.
Não é nossa reivindicação, embora seja um pequeno avanço; queremos o fim das provas!Caro professor, nossa luta não conseguiu impedir que o governo aplicasse as provas para nossa categoria este ano; mas temos certeza que no início do ano que vem com uma ação unificada da categoria conseguiremos barrar as provas de Paulo Renato e José Serra.
Não vamos aceitar que esse, ou qualquer outro governo, invente essa história de avaliação de desempenho para culpar os professores pela crise da escola pública no estado mais rico do país.
A crise da educação em São Paulo é produto de uma política consciente de sucessivos governos tucanos, de uma política de banditismo social contra a educação; com salas de aula superlotadas, aprovação automática, salários miseráveis, jornadas de trabalho estafantes, autoritarismo nas escolas, etc.
Exigimos o atendimento imediato de nossas reivindicações salariais e educacionais; somente com melhores salários, fim da aprovação automática, redução da jornada de trabalho e do número de alunos por sala e mais verbas para a educação será possível, de fato, melhorar a qualidade do ensino oferecido aos nossos jovens e crianças.
Em 2010 Nada Será Como Antes.
Temos certeza que todos os professores têm condições de serem aprovados em qualquer prova, desde que tenham tempo para se prepararem, o que não foi o caso dessa prova devido à bibliografia extensa, insana e irresponsável.
Desejamos sinceramente boa prova a todos.
E também chamamos todos os professores, já no início do ano letivo, a lutar por aumento salarial e pelo fim das provas.