sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

“Conseqüência da municipalização em Diadema”

O companheiro Aldo Santos participou de uma reunião em Diadema, na escola Quintanilha, que foi municipalizada e resultou na falta de aulas para alguns professores. Esses professores são OFAS e diante da nova legislação participarão da atribuição de aulas na Diretoria de Ensino. No entanto, são professores que estão próximos de se aposentar e tudo indica que não sobrará aula para que eles possam completar sua carga horária. Eles têm garantido 12 aulas, mas é sabido por todos que se não tivermos a carga completa nos últimos 5 anos antes da aposentadoria o salário reduz significativamente e absurdamente depois de inúmeros anos de contribuição e dedicação para o ensino público.

A proposta para reverter esse quadro foi uma mobilização rápida e uma concentração na Secretaria da Educação.

Nesse sentido, segue relato do companheiro Aldo Santos sobre a atividade realizada na Secretaria da Educação no dia 20/01/2011:



Professores comparecem à Secretaria Estadual de Educação.



Com a Municipalização realizada pela administração do PT, em Diadema,



professores da Escola Quintanilha cobram na SEE uma solução urgente!



Na manhã do dia 20 de janeiro de 2011, dezenas de professores da rede

pública estadual compareceram à Secretaria de Educação do Estado de São

Paulo para solicitar um DSCF1545.JPGposicionamento do Estado sobre a

exclusão provocada com municipalização da EE. Ministro Francisco de Paula

Quintanilha Ribeiro – Jardim Promissão em Diadema. Os Professores foram

acompanhados pelo professor Ivanci da Subsede de Diadema e pelos professores

Bruno e Aldo Santos da Subsede da APEOESP de São Bernardo do Campo.



Após as dificuldades de sempre, uma comissão de professores foi atendida

pelo Ouvidor Salmon Elias Campos da Silva, que de pronto ligou e falou por

telefone com a Sr. Valeska da COGSP que já estava ciente do problema.

Seguramente esse problema não se restringe a este município, o que requer

por parte do governo uma solução urgente em função dos aditamentos da

municipalização. Informou-nos ainda que pela tônica do problema dado que

“ninguém vai ficar sem aula”.



No diálogo com o mesmo, falamos do ataque decorrente da resolução 77/2010,

pois irá prejudicar professores com muito tempo de casa, dado que a

atribuição será descentralizada nas unidades escolares. O ouvidor ficou de

levar o problema até o gabinete do Secretário de Educação e se comprometeu

em dar um retorno na segunda feira dia 24/01/2011, por volta das 15 horas.



Ao final, protocolizamos um pedido de audiência em caráter de urgência junto

ao gabinete ao secretario estadual de educação, subscrito pela comissão que

foi atendida pelo ouvidor (Ivanci, Bruno, Maria Acione, Jovelina e Aldo

Santos).



Esperamos que a resposta seja satisfatória, uma vez que os educadores não

podem ser penalizados ou tratados como educadores de segunda categoria, que

ao não se fazer o reparo, terão prejuízos incalculáveis..



Em tempo: por volta das 16 horas, recebi um telefonema da assessoria da

ouvidoria, comunicando que no dia 24 será ponto facultativo e que o retorno

será então na quarta feira, 26/01/2011

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