Aldo Santos é Ficha Limpa e vítima da criminalização dos movimentos sociais
No dia 26 de julho, a Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo
decidiu pedir a impugnação da candidatura de Aldo Santos, que concorre
pelo PSOL ao cargo de vice-governador de São Paulo, recorrendo a lei
da “Ficha Limpa”. Trata-se de uma aplicação equivocada da lei.
Não pesa contra Aldo Santos nenhuma suspeita de corrupção. Os motivos
pelos quais buscam impedi-lo de concorrer são de outra ordem: Aldo é
acusado de usar seu mandato como vereador em São Bernardo do Campo
para dar apoio ao Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST) em 2003,
na ocupação de um terreno por 7 mil pessoas que reivindicavam
condições dignas de moradia.
O PSOL é um partido pautado pela ética. Desde sua criação, esteve a
frente de todas as lutas contra a corrupção, defendeu a cassação de
Sarney e Renan Calheiros e o impeachment dos governadores José Roberto
Arruda e Yeda Crusius. Defensor da lei do “Ficha Limpa” desde o
início, o PSOL levou sua militância às ruas para coletar assinaturas
pela aprovação do projeto.
Nesse caso, porém, há uma clara inversão: a lei da “Ficha Limpa”, que
deveria servir para barrar a candidatura de corruptos, foi desvirtuada
de forma a reforçar a crescente criminalização dos movimentos sociais.
Por isso, o PSOL recorrerá da decisão e manterá a candidatura de Aldo
Santos a vice-governador. Sua trajetória de luta ao lado dos
movimentos sociais é motivo de orgulho para nosso Partido.
Coordenação da Campanha Estadual do PSOL SP
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